quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Vamos juntos cantar o hino da liberdade:


“Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...” (*)


A degenerescência que se estabelece de modo ostensivo no âmago das instituições públicas assume proporções devastadoras diante das consciências lúcidas do País, repercutindo intensamente além-fronteiras. Agravou-se com as últimas denúncias dando conta da quebra de sigilo na Receita Federal, favorecimentos ilícitos na Casa Civil da Presidência da República e o festival de corrupção envolvendo as maiores autoridades governamentais no Amapá – do círculo de amizades do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Tem continuidade uma série que parece interminável de escândalos.
A inoperância ou negligência dos poderes constituídos para com casos semelhantes aos atuais vem ocorrendo há longo tempo e, significando impunidade corriqueira, chega-se a admitir até mesmo conivência em relação aos variados desvios de conduta.
Com efeito, as justas e legítimas reações de intolerância e indignação manifestadas por todos os brasileiros, indistintamente, à medida que uma onda de delinquências se sobrepõe a outra, acobertadas por uma inexplicável passividade, vão paulatinamente se restringir aos chamados setores mais sensíveis e engajados da Nação.
A situação adversa vivenciada reforça o argumento de que o PT, principal condutor dos destinos do País há oito anos, jamais teve realmente um projeto político para o Brasil. Pelo menos na acepção mais abrangente do termo. Os acontecimentos observados permitem concluir que de fato só existe uma tentativa de sustentação do poder por tempo indeterminado, a qualquer preço.
Considerando-se os desdobramentos dos imbróglios que evoluem, haveria chance da cúpula do Partido dos Trabalhadores conseguir a proeza de desenodoar-se e reconquistar a credibilidade?
Como já se disse reiteradas vezes, entre petistas respeitáveis já se admite até um ocaso melancólico para um partido que nasceu sob o signo da ética política, da mais cristalina fonte de legitimidade para firmar-se com a bandeira dos compromissos inarredáveis em defesa das liberdades e garantias públicas e individuais. Na luta pelo conjunto de direitos do cidadão, da coletividade, da Nação politicamente organizada.
Em sua grande maioria, os tecnocratas que compõem a área governamental estão preocupados exclusivamente em manter incólumes as regras do modelo econômico que, por si só, garantiriam a sustentação do “projeto”. Talvez, por isso mesmo, costumam usar expressões próprias do meio profissional, às vezes até com apuros acadêmicos, nas suas interlocuções e também em espaços públicos.
É razoável imaginar-se que seja em decorrência de uma, de outra, ou das três razões que se seguem:
1º - o ambiente em que passam grande parte do tempo no exercício de suas atividades recomendaria a utilização de uma linguagem técnica;
2º - seria uma maneira própria dos cientistas do ramo exprimir-se até mesmo em função do grau de excelência dos seus conhecimentos e,
3º - mais do que desenvoltura, faltariam empenho e vontade política de traduzir o que se convencionou chamar de “economez” em algo acessível aos leigos, ou seja, à maior parcela da sociedade.
Condenar-se a mediocridade administrativa, a falta de sintonia ideológica, a corrupção incontrolada e, simultaneamente, se elogiar o sistema econômico vigente, no seu aspecto “macro, nessa fase de graves provações e humilhações por que passa a grande maioria dos compatriotas, não me parece um primor de coerência...
E não se aleguem desinteresse generalizado da imprensa e/ou leniência da Polícia Federal e do Ministério Público. Alguns segmentos ou agentes dos poderes executivo, legislativo e judiciário é que estão acumulando dívidas no cumprimento dos seus deveres constitucionais.
Talvez a miopia que em muitos casos acomete os poderosos de plantão tenha obnubilado-lhes a visão diante dos desatinos cometidos contra o País.
De resto, a malversação do erário virou lugar-comum. Em consequência, apesar do engodo ridículo da propaganda oficial, o conjunto da população amarga uma realidade sobremaneira perversa: uma crise ética e um abismo social desalentadores.
Historicamente costuma-se dizer que o Brasil é sempre maior do que a crise. A pergunta que não cala: até quando?

BOMBARDEIOS VERBAIS

Os segmentos oposicionistas considerados radicais não devem abrir mão de exercer na sua plenitude as prerrogativas atribuídas e asseguradas no Estado Democrático de Direito. Estrategicamente é discutível se é producente despejar bombardeios verbais de grande alcance sobre aqueles que também combatem o responsável maior pela exploração histórica das exuberantes riquezas do Maranhão e pelas mais dolorosas agruras da sua gente.


REPROVAÇÃO E INTOLERÂNCIA

Quando é feita referência à justa e legítima indignação expressada em tom uníssono e enfático pelos brasileiros, é óbvio que os maranhenses têm todas as razões imagináveis para se sentir explorados, vilipendiados e, sobretudo, injustiçados. Afinal de contas, as duas oligarquias cruéis que se seguiram nivelaram por baixo a qualidade das suas vidas. Será de bom alvitre que estejamos unidos, solidários, formando uma grande resistência pela libertação definitiva do Maranhão e de seu povo. Talvez daí tenha surgido a idéia do “palanque” único já.


OLIGARQUIA NUNCA MAIS!
 
Está incorporada ao adágio popular a assertiva de que o Brasil sempre foi maior do que a crise. Mas, os brasileiros, de um modo geral e, principalmente, os maranhenses sofridos têm plena consciência de que o poeta Geraldo Vandré estava coberto de razão quando, sabiamente, sentenciou: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer...”. O bonde da história, que teve a sua trajetória interrompida por um golpe judicial, retorna trazendo consigo a possibilidade de fazermos a nossa parte na concretização do sonho acalentado há mais de seis décadas: superar de uma vez por todas a tragédia humana que historicamente nos atormenta o espírito e fere o nosso corpo de morte. Ele (o bonde da esperança) e ela (a oportunidade de torná-la realidade) se aproximam: aqui estarão no dia três de outubro que se avizinha. Um aperto forte de mão, um abraço inesquecível e um pacto de honra com a LIBERDADE, o DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL e a JUSTIÇA SOCIAL. No nosso caso específico, OLIGARQUIA NUNCA MAIS!  

4 comentários:

  1. Caro Jornalista. Ando pasmo com a chamada oposição, que nada faz para mudar este quadro de continuismo das corrupções aprimorando as anteriores e implantada novas. Concluo com este retrato, que eles estão (a oposição) aguardando a sobra de uma das "tetas" para mamarem o que sobrar, ou seja, todos são URUBUS, só comem as sobras. Lamento que os "políticos"(?)do norte e nordeste estão, todos, comendo no mesmo prato que este verme lula (sim com letras minúsculas, pois isto é o que ele é)come e deixa as sobras para eles.
    Um abraço fraterno
    Carlos Augusto Sobrinho

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  2. Companheiro Carlos Augusto

    Concordo com a indignidade que é sermos "governados" por este senhor vassalo de oligarcas, o termo que você usou "verme" é pesado por que vai além da verdade, de que o lula (minúsculo) é uma farsa política e um charlatão populista, verme se direciona à pessoa, ao pai, esposo, ser humano que ele talvez seja, verme se chamariam os milicos que assassinaram milhares, o lula é só um bandido!!!

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  3. Estimado JORNALISTA, estou pensando em algumas conversas que tivemos na varanda de sua casa, onde me sinto muito a vontade, até ás vezes me excedo, como você já me chamou atenção. Mas vamos ao assunto que me vem ao pensamento. Onde anda a aliança para a LIBERTAÇÃO DO MARANHÃO, que não produz efeito contra esta DESGRAÇADA oligarquia dos sarneys?. Observo que feudos importantes e que são pestes daninhas, agarradas nos testículos do chefe, foram eleitos, quando da RENOVAÇÃO, não obteve sucesso. Não coloco em duvidas suas lutas contra os sarneys, mas vejo que contra o poderio econômico, onde este povo sofrido, humilhado, é dono do menor IDH do Brasil, prevalece a compra de votos, onde suas lutas não chegam.

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  4. Prezado Fabiano
    Respeito sua observação quanto o termo "verme", que usei para adjetivar este cara que nem pai de familia, no passado, antes de ser presidente do Brasil, foi. Eu convivi com este "verme", nas decadas do 80/90, onde vi a "marisa mortiça", indo busca-lo em bares em estado de embriagues, sentado em "coxias", nas rua de São Bernardo do Campo. Este "verme" transformou SBC em uma favela, nas decada de 90, afugentando as grandes empresas para outras cidades, inclusive provocando a perda de emprego de pais de familia,,

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