quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CHEGA DE “VAMPIROS”!

Domingo que vem é o dia da redenção:

CHEGA DE “VAMPIROS”!

O eleitor brasileiro tem a grande oportunidade, hoje, de fazer uma faxina em regra neste País, mandando para casa – já que a Justiça não os manda para a cadeia – esta grande leva de homens públicos corruptos, entre os quais a imensa maioria de políticos cumprindo mandatos eletivos.
Talvez, em toda a história republicana, seja este um dos períodos mais negros vivenciado pela Nação. Não apenas pelo enorme volume de escândalos, em todas as esferas da vida pública, mas pelo sentimento de impunidade que deixa os homens de bem reféns de bandidos do colarinho branco
Não tenho convicção de que se deve atribuir a maior culpa pela degradação ética, política, administrativa etc. aos partidos, em razão da sua própria natureza. Dois aspectos que considero fundamentais deixam-me cauteloso.
Primeiro, eles não integram – pelo menos formalmente – a estrutura das instituições oficiais de grande envergadura. Segundo, na condição de entidades de natureza jurídica, não dispõem de nenhum tipo de “animus”, um componente exclusivamente peculiar à personalidade dos seres humanos.
Qualquer manifestação em seu nome tem de ser, necessariamente, de iniciativa dos seus dirigentes e demais filiados, ou de quem esteja, de uma forma ou de outra, credenciado.
Trocando em miúdos: os partidos existem para reunir pessoas que defendem princípios, idéias, doutrinas, entre outros fundamentos de natureza intelectual. E definem um programa através do qual esperam influir na vida coletiva de uma cidade, um estado, um país.
 Os objetivos maiores devem ser conquistar o poder e materializar o seu ideário filosófico, programático, econômico, político, social e por aí a fora. Todavia, eles jamais terão vez e vós por si sós. Simplesmente porque não são seres animados.
Com perfis diferenciados ou muito parecidos, temos vários partidos no Brasil, desde os mais históricos, passando pelos que foram criados de forma consentida para aplaudir ou contestar a ditadura militar implantada no País em 1964, de triste, desastrosa e humilhante memória.
 Os últimos partidos através dos quais se chegou ao comando do país deram a sensação de que teríamos, finalmente, períodos administrativos pautados pela seriedade. Afinal de contas, reivindicavam para si o monopólio da ética política.
Os seus respectivos expoentes, no poder, seriam a garantia de efetivo desenvolvimento econômico e social, com sustentabilidade. Representariam, ainda, a certeza de que estaria eliminado o fantasma da corrupção – afirmavam os líderes e militantes.
Os compromissos e promessas acima mencionados seguramente não se confirmaram!
Não vamos perder de vista o que acontece no plano nacional. Mas, nosso compromisso prioritário é contribuir para que o Maranhão se liberte das garras ferinas da última oligarquia brasileira, que há 45 anos “vampiriza” as energias da população maranhense.
Vamos dar um basta à impunidade e ao cinismo das sanguessugas do dinheiro público, impedindo-as de retornar ao poder para novos assaltos aos cofres do Estado e, por extensão, do País.
Os maranhenses devem se unir contra o atraso, expurgando para bem longe os promotores da miséria que aí estão travestidos de nossos representantes nas casas legislativas e no palácio dos leões.

... CHEGA DE POLÍTICOS SEM PUDOR

O princípio da moralidade, se aplicado em todas as suas dimensões, evitaria a multiplicação de políticos sem pudor contra os quais há claras evidências de malversação do erário. Mas não importa se a impunidade permite que eles se apresentem como candidato a qualquer cargo. Sem os mandatos eletivos, eles terão muita dificuldade em explicar os seus negócios nebulosos...

VIVA O DIA DA REDENÇÃO

´        ...Neste domingo (três de outubro), o povo brasileiro e, de modo especial, os conterrâneos maranhenses têm um compromisso com a Nação e com o seu Estado: não permitir que continuem conduzidos por quem, protegido, acobertado ou confiado na ineficácia das leis, não distingue a diferença entre os patrimônios público e privado. Por quem não dá satisfações convincentes sobre o paradeiro e a aplicação dos recursos oriundos da imensa carga tributária gerada coletivamente. Em nome das instituições republicanas, em respeito ao Estado Democrático de Direito, numa verdadeira demonstração de amor ao Brasil e, particularmente, ao Maranhão; pela felicidade geral, plena e irrestrita (urgentíssima) dos seus filhos, consideremos um dever de consciência e uma questão de honra: renovar para transformar a realidade cruel que a todos atormenta. Viva o dia da redenção!

(*) Com trechos extraídos e adaptados do livro A Águia Libertária

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